Polícia desarticulam quadrilha que agia em Campo Novo e desmente boato nas redes sociais
Por: Willian Tessaro
Forças policiais de Campo Novo conseguiram desarticular parte de uma quadrilha que agia na região. O alvo do grupo criminoso eram os defensivos agrícolas armazenados nas propriedades rurais. Várias fazendas foram alvo dos suspeitos e tiveram seus agrotóxicos roubados.
Os serviços de inteligência da Polícia Civil, Polícia Militar e Comando Regional de Tangará da Serra, realizaram diligencias, levantamento de informações e muita investigação, até campana os investigadores montaram para chegar aos autores dos crimes. Quando vários dados foram coletados os policiais iniciaram a busca e captura dos elementos.
A Polícia Civil ficou vigiando o chefe da quadrilha durante o feriado e descobriu que ele estava indo para uma região de mata, próxima a Coprodia. Essa mata pertencia a uma fazenda e o proprietário sequer tinha conhecimento do esconderijo.
No dia em que a polícia efetuou as primeiras prisões, pai e filho estavam no local escondidos, juntamente com o chefe da quadrilha. O pai, Ernandes Santos e o filho menor de idade, foram levados para a Delegacia de Polícia Civil. O líder do grupo acabou fugindo pela mata.
Após dois dias de cerco, usando drones para ter visão de cima e com a ajuda de vários moradores próximos, as autoridades prenderam o chefe da quadrilha, identificado como Aroldo, que ainda estava na mata. Outros elementos foram presos em Diamantino, após cometerem um roubo a uma propriedade em Deciolândia.
O delegado Adil Pinheiro de Paula afirmou ainda que não existe comprovação de participação de outros envolvidos, que tiveram imagens divulgadas em redes sociais, no crime. Inclusive a foto do filho de um empresário de Campo Novo.
Segundo Adil Pinheiro, essas pessoas foram abordadas em um bar e foram catalogadas para possível investigação. Muitas têm participação em vários crimes na cidade e região. Outras pessoas, que tiveram a imagem divulgada, não possuem provas para garantir participação no roubo.
“As imagens foram mostradas para alguns produtores rurais para possível identificação de autores dos crimes, ou suspeitos. Eles divulgaram as imagens como se fossem todos envolvidos nos crimes e não é isso. A Polícia Civil esta investigando. Por isso eu afirmo que essa corrente de WhatsApp, que estão mandando e falando que fulano participa de roubo, é mentira. Estão dizendo que a polícia afirma que essas pessoas são autoras do crime e não é verdade. Algumas realmente tem envolvimento e outras não. Não acreditem nessas correntes de redes sociais, isso só atrapalha o trabalho da polícia,” finalizou o delegado.
A carga de defensivos, avaliada em aproximadamente 150 mil reais, foi devolvida ao proprietário e as investigações continuam.